Núcleo dos Alunos de Marketing e Gestão Estratégica

O fim da blogosfera?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

"A questão foi lançada por Paulo Querido no IV Encontro de Blogues que terminou na passada sexta-feira, 15 de Novembro, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa. O jornalista e blogger apontou para os vários sinais que mostram “que a blogosfera está a morrer”. “Chegou ao fim o amadorismo puro da blogosfera e do encanto da própria blogosfera, que estava à parte da sociedade e que influenciava os media e os político”. O espírito pioneiro, a energia, entusiasmo e espontaneidade, que segundo Paulo Querido existiam no início deste movimento, entre 2003 e 2004, deram lugar a uma blogosfera que “amadureceu, entrou no mainstream, já não é culturalmente inovadora, já não é vista como uma coisa underground”.

Ao mesmo tempo, assistimos à construção de uma fronteira entre os bloggers. No topo estão os bloggers mais populares ou mediáticos que Paulo Querido designa de “prós ou A-List, que conversam entre si, em círculo fechado e que só lincam outros prós ou para os mainstream media, nomeadamente o Público”. Na base está a B-List, “os amadores que representam muito do espírito inicial da blogosfera”.A revista Wired escrevia recentemente que a blogosfera passou de moda e perdeu o sex-appleal. “Agora quem tem sex-appeal é quem está no Twitter”, aponta o jornalista, sublinhando as várias formas de partilha que surgiram depois de 2003, como os agregadores, o Facebook, o YouTube, o Delicious, entre outros, que tiraram aos blogues o protagonismo da edição de conteúdos. “Um músico precisa de um blogue ou de estar no MySpace? Um artista plástico de ter um blogue ou estar Flickr? A blogosfera como última maravilha da comunicação terminou”, sentencia Paulo Querido. A estratégia digital de Barack Obama é disso exemplo: “Cativou milhares na web social sem andar na blogosfera. Usou todos os canais da internet: fosse o Twitter, Facebook ou Flickr.”

in: Meios e Publicidade

Unicer institui Prémio Nacional de Indústrias Criativas

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"A Unicer, em parceria com a Fundação de Serralves, anunciou ontem a criação do Prémio Nacional de Indústrias Criativas. Inserida na estratégia de responsabilidade social da Unicer, a iniciativa tem como objectivo estimular e apoiar os criadores nacionais, em áreas tão distintas como desporto, ambiente, cultura, turismo ou educação, e ao mesmo tempo acompanhar a concretização dos projectos.

A realizar anualmente, o Prémio Nacional de Indústrias Criativas analisará os projectos que até 31 de Dezembro se candidatem ao prémio. As propostas, refira-se, serão avaliadas pela Unicer e por um conjunto de parceiros, em diferentes áreas de competência que se associaram à iniciativa.
São eles, para além da Fundação de Serralves, a Associação Nacional de Jovens Empresários, o BPI, a Agência de Inovação, a Escola Superior de Artes e Design, a Fundação da Juventude, o IAPMEI, a LMS Design, a Universidade Nova de Lisboa e a Universidade do Porto.

Vinte e cinco mil euros é o valor pecuniário a ser entregue ao projecto vencedor, projecto esse que pode vir a ser integrado na Incubadora de Indústrias Criativas da Fundação de Serralves.
Refira-se ainda que a selecção do projecto vencedor serão consideradas características como forte viabilidade económica e financeiro, potenciadores de emprego qualificado, ou que incrementem o registo de marcas e de patentes de origem nacional."

Directórios

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Uma ferramenta bastante importante na nossa área é uma boa base de dados.
Desta forma, coloco à vossa disposição (no caso de ainda não conhecerem) o link de alguns sites que compilam os contactos da maioria das empresas dos vários sectores de actividade.

Bons negócios!

Directório IOL
Directório Sapo

Revista Meios e Publicidade

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Já está nas bancas o segundo número da revista M, uma publicação editada
pelo Meios & Publicidade. Em contagem decrescente para o Natal, esta edição
é totalmente dedicada ao consumo. As mudanças nos hábitos de compra dos
portuguesas, o gigante Dolce Vita Tejo, a Avenida de Liberdade de Lisboa, as
novas lojas do Porto, o comércio electrónico e as lojas do futuro são alguns dos
temas em destaque. Dizemos quem é quem no marketing da distribuição e
apresentamos os conceitos que fazem falta no retalho nacional. Além disso,
explicamos como abrir e organizar um espaço comercial, qual a importância de uma
montra e de um empregado que saiba proporcionar uma boa experiência de consumo.
Conheça em pormenor os temas desta edição. Boas leituras e boas compras.

Estudo de eye tracking

As empresas precisam de garantias de que as suas mensagens estão a ser
transmitidas da forma correcta aos consumidores. O estudo de eye tracking poderá
ajudá-las
A observação e os estudos de research através da metodologia eye
tracking têm vindo a ser aperfeiçoados e a metodologia, que nasceu nos meios
científicos, é agora aplicada ao marketing. A Work Value, que lançou este mês um
site para Portugal dedicado ao eye tracking comercial, posiciona-se como uma
empresa pioneira na oferta de soluções integradas através desta
tecnologia.
André Zeferino, managing partner da Work Value, contou ao M&P
que a empresa está a fazer o primeiro estudo baseado nesta metodologia para
analisar o comportamento visual do internauta e a eficácia da publicidade
online. “Este trabalho encontra-se em revisão final e será disponibilizado ao
mercado no final deste mês”, disse. O mesmo responsável disse ainda que estão em
curso estudos de embalagem para uma multinacional do grande consumo, para
adaptá-la ao consumidor nacional. Além disso, a Work Value está a fazer uma
análise de web usability e comparativos da concorrência para três instituições
financeiras.
A tecnologia mais utilizada nos estudos de usabilidade e de
marketing research assenta em sistemas de vídeo, que funcionam através de uma
câmara direccionada aos olhos do participante, registando os movimentos oculares
durante o percurso visual gerado por um conjunto de estímulos. Os mais modernos
eye trackers utilizam planos de contraste para localizar o centro da pupila e
recorrem a raios infravermelhos para criar um reflexo na córnea. A conjugação
destes dois elementos é usada para captar a intersecção entre a fixação ocular e
uma determinada superfície.
Um estudo típico de eye tracking envolve três
processos. Começa-se pela preparação, que demora em média uma semana, e que
consiste na definição do briefing e do perfil de participantes. Segue-se a
execução, que demora uma semana, em que há a divulgação do teste aos
participantes, observação em ambiente eye tracking e inquérito final. Na fase de
reporting, que leva entre uma e duas semanas, é feita a análise, são tiradas
conclusões e são elaboradas as recomendações.
Segundo os responsáveis da Work
Value, através desta tecnologia é possível recolher informações para a criação
de páginas de internet, design de embalagens, merchandising, publicidade,
criação de marcas, programas informáticos e jogos de vídeo.

in: Meios e Publicidade